segunda-feira, 22 de março de 2010

fotos dos encontros 18, 19 e 20 de março







Sexta-feira, 19 de março de 2010:


Começamos os trabalhos como sempre: reza e canto. Após o ritual de início, pequeno aquecimento. Dessa vez começamos em duplas, um de frente para o outro. Eu mesmo formei as duplas, pois queria evitar que as crianças trabalhassem entre si, e assim, dispersassem mais rápido...e assim, criei duplas bastante heterogêneas...e propomos o exercíco da marionete, um maipulando o outro (alternadamente) através de fios invisíveis, primeiro sem sair do lugar e depois experimentando deslocamentos...o manipulador podia propor o que quisesse apenas direcionando com a mão o lugar de onde o fio estava saíndo, e o manipulado tinha que entrar no jogo, tentando no corpo esse deslocamento, descobrindo novas formas de trabalhar as articulações e partes do corpo...

Após isso, propusemos uma dinâmica de ocupação do espaço. Com objetos que eles haviam trazido a partir de uma das primeiras provocações ( bagagens, malas, trouxas, tudo que desse a idéia de viagem e deslocamento), cada um experimentava maneiras de andar e carregar essas bagagens..todos experimentaram as bagagens de todos...no final, pedi que cada um escolhesse a melhor imagem que tinha criado. Durante esse exercício, Fábio propõs a eles várias imagens a partir da imagem inicial deles...foi assim que uma trouxa na perna virou uma 'bunda' avantajada, que um dos meninos virou uma 'mochila ambulante' levando todos os pequenos pacotes no corpo, e uma esteira virou chapéu, casa, capa, etc...

E no final do encontro, fizemos nossa primeira dinâmica envolvendo texto e técnica narrativa...com um pequeno texto narrativo distribuído para 4 atores (nesse primeiro momento, escolhemos propositalmente, os meninos mais novos: Iuri, Gabriel, Fábio e Ednaldo, todos em torno dos 10, 11 anos). Os 4 estavam fazendo o mesmo personagem, num espelhamento e em projeção típicos da narrativa...eles tinham pontos atrás deles..cada um dos meninos era guiado por uma outra pessoa, que lhes soprava no ouvido o texto..com isso eles iam apreendendo o texto aos poucos, e pelas entonações destes pontos...repetimos o procedimento várias vezes, sempre dando outros estímulos...achamos ser uma maneira mais legal do que simplesmente pedir a eles que decorassem suas falas...
ronaldo serruya

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